A atividade de fusões e aquisições (M&A) na América Latina provavelmente permanecerá morna este ano, em meio a persistentes desafios econômicos e políticos na região, embora as perspectivas para o segundo semestre de 2023 sejam melhores do que para o primeiro.

Em 2022, foram 3.452 transações de fusões e aquisições na região, uma queda de 11% em relação a 2021, atingindo um valor financeiro declarado de US$ 97,9 bilhões (redução de 42%), segundo um relatório elaborado pela corretora de seguros e resseguros britânica Aon, a Datasite e a TTR Data. 

De acordo com o estudo, apesar do Brasil ser o país mais ativo da região, com 2.387 transações de M&A no ano passado, o volume caiu 12% e os valores anunciados registraram queda de 49%, para US$ 57 bilhões.

Em segundo lugar ficou o México, com 422 transações (+1%) e valor declarado de US$ 16 bilhões (-17%), seguido por Chile, com 314 transações (-2%) e US$ 14,7 bilhões em capital investido (-17 %), e Colômbia, com 266 transações (+6%) e US$ 10 bilhões gastos (-20%).

Nesta entrevista, Felipe Junqueira, líder de soluções de transações e M&A da Aon para a América Latina, fala com a BNamericas sobre as tendências que podemos esperar para as operações de M&A na América Latina este ano.

Source: Business News Americas / BN Americas - Chile